quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"O sofrimento causado pela destruição dos sonhos não deve ser considerado algo a ser - se possível - aliviado, nem algo a ser suportado caso não haja outra saída. É uma oportunidade a ser aproveitada, uma chance de descobrir nosso desejo pela bênção mais elevada que Deus deseja nos dar - um encontro com ele" (Larry Crabb - Sonhos Despedaçados).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"Fazei tudo para a glória de Deus" (1 Co 10.31b).

Vida EXTRAordinária


Como jovens, nascidos de novo, feitos reis e sacerdotes, chamados para estabelecer o reino de Deus na Terra, escolhidos por Deus para experimentar o extraordinário dEle, tendo em vista cumprir toda a vontade de Deus para nossas vidas, não será qualquer caminho que nos levará a isso. Pode ser que o propósito seja alcançado um dia, caso no princípio tenha sido feita a escolha errada e, posteriormente, ocorrido um arrependimento, mas, com certeza, o trabalho terá sido maior e mais pesado e seguido o tráfego mais demorado.

Como nossa estadia na Terra é temporária e, relativamente, curta (se pensarmos na eternidade), todo o tempo que possuímos é precioso, uma vez que tempo é sinônimo de vidas. Se perdemos tempo, estamos perdendo vidas para Jesus, pois a cada segundo vidas são levadas ao inferno. Entendendo que fomos chamados para levar a vida de Deus aos perdidos, que é o propósito universal de Deus para o seu povo (Mc 16.15), é vantajoso que peguemos a via rápida. E qual é essa via? NA PRESENÇA DE DEUS, onde ouvimos a voz do Todo-Poderoso.

Deus fala em Isaías 1.19: "Se estiverdes dispostos a me ouvir, comereis o melhor desta terra”, ou seja, atendendo a voz do Senhor, seus conselhos, sua direção, obteremos o extraordinário. Haverá não apenas mantimento, mas comeremos o que há de melhor; não apenas sobreviveremos, mas viveremos tudo aquilo que o Senhor sonhou para nós. Experimentaremos Sua boa, perfeita e agradável vontade! No capítulo 16 de Salmos, há uma declaração lindíssima de Davi, o qual foi chamado de homem segundo o coração de Deus e que cumpriria toda a Sua vontade:
Bendigo a Iahweh que me aconselha, e, mesmo à noite, meus rins me instruem. Coloco Iahweh à minha frente sem cessar, com ele à minha direita eu nunca vacilo. Por isso meu coração se alegra, minhas entranhas exultam e minha carne repousa em segurança; pois não abandonarás minha vida no Xeol, nem deixarás que teu fiel veja a cova! Ensinar-me-ás o caminho da vida, cheio de alegrias em tua presença e delícias à tua direita, perpetuamente.
(Sl 16. 7 a 11)
Davi era plenamente saciado, revigorado e instruído na presença do Senhor. Era ali o lugar onde ele recebia a direção acerca do que deveria fazer e, assim, experimentar continuamente a alegria verdadeira. Em Deus estava sua segurança, sua paz, as palavras de vida que não apenas o fariam viver um vida comum, mas uma vida que dia após dia e eternamente, seria vivida repleta de vigor, de delícias, de prazer, de novidade, de alegria constante e para sempre. Esse é o EXTRAordinário!
Não fomos chamados para viver naturalmente, mas SOBREnaturalmente, não fomos chamados para ficarmos trancados em um quarto em depressão, mas para nos assentarmos à mesa que o Senhor nos prepara dia-a-dia na Sua presença. Ali não apenas receberemos tudo aquilo que Ele nos oferece, mas transbordaremos, a ponto de sermos tão cheios dEle, da Sua plena alegria e paz, que levaremos outros a querer experimentar isso também. Então, estaremos cumprindo a missão que Deus nos deu e que o profeta Isaías relata: “dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido” (Is 61:3).
Se nos dispusermos e buscarmos ouvir a voz de Deus, estando na Sua presença continuamente, orando e lendo Sua Palavra, teremos as respostas para tudo o que viermos a fazer. Dessa forma, tendo a direção do nosso Pai, o Todo Poderoso (não um Deus longe, mas um Deus que nos quer como amigos íntimos dEle), não há perda de tempo, decepções e confusões. É necessário escolher ouvir à voz de Deus e obedecê-la. Não há como viver para o Senhor, andando sobre aquilo que Ele nos mandou, e sermos vazios, tristes e inseguros. Pois, o próprio Deus afirma: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29.11).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Vivendo no que está feito

Texto Retirado do Livro: O Descanso de Deus, de Éber Rodrigues


A Bíblia diz, em Mateus 12:1:

“Por aquele tempo em dia de SÁBADO, passou Jesus pelas searas, e estando os seus discípulos com fome, entraram a colher espigas e a comer”.


Que retrato incrível da graça de Deus! Quando tenho fome (qualquer necessidade), tenho uma seara pronta para entrar e colher o quanto eu quiser, saciando a minha fome. A primeira porta de entendimento é esta: há uma seara pronta a ser colhida, e se tenho fome é só entrar, colher, e comer. O interessante é que Jesus e os discípulos fizeram isso no Sábado. É exatamente aqui que precisamos entender algo: quando ouvimos a Palavra do Evangelho e a aceitamos com a simplicidade de uma criança, vivendo de acordo com ela, entramos no descanso da fé e esse lugar que entramos tem tudo feito para nós em Jesus.

Para Deus você já está curado, e liberto, e próspero, e santificado, e salvo! Tudo está feito! Há em nós uma tendência carnal de pensar que a benção sempre está por vir, lá na frente. Mas observe o que Jesus disse em João 4:35:

“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém vos digo, erguei os olhos, e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa”.

Aleluia!

A alma sempre tem a tendência de pensar que a colheita da benção está à frente. Mas, se para os olhos naturais ainda faltam quatro meses para a colheita, para os olhos da fé a obra já está pronta. Aí está o funcionamento da fé. Jesus funcionava constantemente na fé. “Erguei os olhos”... Que olhos? Os olhos da fé, do espírito, pelo entendimento que Deus planta em nossos corações, “e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa”. Mas alguém perguntaria, onde está esse campo com essa colheita pronta? A resposta é clara: está em Deus.

Jesus vivia em Deus. Era ali, mergulhado sempre em Deus que Ele operava toda a sua vida. Ah! Como precisamos aprender a andar e a viver em Deus, pela operação da Palavra e do Espírito em nós! Por exemplo, você já leu quando Jesus foi à casa de Jairo? A filha daquele homem havia morrido. Quando Jesus entrou na casa e viu as pessoas chorando, sua reação foi incrível e só pode ser entendida por pessoas da eternidade, por pessoas que conseguem ver como Deus vê. O Senhor Jesus disse:

“Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme” (Marcos 5:39).

Para as pessoas ali havia um velório. Porém, para o Senhor Jesus, que vivia em Deus, havia uma menina dormindo. Ele via a colheita da ressurreição pronta, pois para Ele que vivia em Deus não faltavam quatro meses para a ceifa; seus olhos, iluminados pelo Espírito Santo, sempre viam o campo branco para a colheita. Ele dizia aos paralíticos:

“Vai toma o teu leito e anda!” (Marcos 2:9, João 5:8.).

O segredo da fé é que ela sempre vê a coisa pronta em Deus. E ao nos comportarmos à altura do que o Espírito de Deus nos mostra, colhemos os resultados da nossa fé para a glória de Deus. Quando vivemos em Deus, pela palavra e pelo Espírito, surge uma perspectiva tremenda dentro de nós, um espelho íntimo que nos mostra a Verdade das coisas. Se eu estiver na carne, essa será minha perspectiva, mas se estiver no Espírito Santo, essa será a minha perspectiva.

Como é importante deixarmos o Espírito do Senhor formar em nós cada dia mais a Sua Verdade! Através da operação do Espírito Santo, em nosso íntimo, pela Palavra que cremos, a perspectiva da verdade é gerada, e vai sendo polida dentro de nós, ficando cada vez mais límpida. Se não desistirmos do caminho de fé que tomamos, esse espelho íntimo ficará cada vez mais nítido, e límpido, refletindo em nosso interior a luz da verdade, deixando bem clara a rocha interior (verdade revelada) na qual podemos descansar.

Jesus vivia no Espírito Santo. Tudo que Ele falava surgia desse lugar em que Ele vivia. Jesus operava de dentro de Deus, Ele se movia em Deus. Na verdade, o Senhor, enquanto aqui na terra, estava sempre mergulhado no Espírito. Ele via, dizia e fazia tudo desse lugar. Era através de Deus que Ele compreendia tudo e e que operava todas as Suas obras. Esse é o lugar do milagre: a presença do próprio Deus, onde fomos colocados. É dentro de Deus que descobrimos a verdade sobre as coisas, e é dentro de Sua presença, através de uma vida no Espírito que podemos ser vasos úteis nas mãos do Senhor para ajudar as pessoas.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O Poder da Igreja

E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor. 
Isaías 2:2-3

Esta palavra fala a respeito da posição de governo e de autoridade da Igreja, não enquanto estabelecimento, mas como a Igreja do Senhor Jesus Cristo na Terra, o Corpo de Cristo, a Noiva do Senhor. " (...) de Sião sairá a lei" , ou seja, da Igreja. Nós somos a Igreja do Senhor e em nós habita o Espírito Santo. Jesus nos deu toda autoridade para governar, edificar, ensinar, curar, restaurar, expulsar demônios, libertar os oprimidos pelo diabo, enfim, estabelecer o reino de Deus na Terra. A nós foi concedido o poder para isso, o mesmo poder que opera em Deus está em nós, como diz em Efésios 3.20: "Ora, aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós". O que precisa haver da nossa parte é uma transformação de mente, de forma que venhamos a crer que em nós opera o extraordinário, o poder do próprio Deus.



Bill Hybels, em seu livro Liderança Corajosa, faz algumas considerações preciosas acerca da Igreja. Eis algumas delas:

"Mas algo do que já foi descrito pode realmente transformar o coração humano? Creio que existe somente um poder neste planeta que possa fazê-lo. É o poder do amor de Jesus Cristo; o poder que subjuga o pecado e elimina a vergonha, cura as feridas, reconcilia inimigos e repara sonhos perdidos, e em última análise transforma o mundo, uma vida por vez. E o que fascina meu coração a cada dia é o conhecimento de que a mensagem fundamental desse amor transformador tem sido dada à igreja. Isso significa que, de uma forma bastante realista, o futuro do mundo repousa nas mãos de congregações locais como a minha e a sua" (p. 21). 

"Comunidade de fé, fortes e em crescimento podem mudar a maré da história (...) A solução está na igreja" (p. 22). 

"Não há nada como a igreja local, quando ela funciona corretamente. Sua beleza é indescritível. Seu poder é assombroso. Seu potencial é ilimitado. Ela conforta o pesar e cura o que é rompido no contexto da comunidade. Ela constroi pontes para os que buscam e oferece a verdade aos que estão confusos. Ela traz recursos aos que têm necessidade e abre seus braços para os esquecidos, humilhados e desiludidos. Ela quebra as cadeias do vício, liberta os oprimidos e oferece integração aos marginalizados deste mundo. Por maior que seja o sofrimento humano, a igreja terá capacidade ainda maior de curar e de unir" (p. 23).

Livres para Deus



"Percebe como é a caminhada? Abrimos mão de toda dúvida, cremos poderosamente em Deus e na Sua Palavra, abrimos mão de todo pecado, de toda aparência do mal, de todo o passado, de toda religião. Assim, verdadeiramente podemos viver o propósito de Deus em nossas vidas e executar os Seus sonhos, os Seus planos e, se preciso for, abrimos mão até dos propósitos de Deus para vivermos com Ele; pois Ele é o nosso foco maior, a razão, a essência de nossas vidas" (Livres para Deus, p. 144).

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Livres para Deus

Recomendo esse livro: Livres para Deus, de Alberto Carlos Macedo.

O Livro, basicamente, fala da importância das pessoas serem totalmentes livres para que possam conhecer realmente a Deus e alcançarem, assim, os Seus propósitos.

Ele apresenta na sua primeira parte sobre Jesus o Libertador, mostrando que Ele veio para nos libertar de todas as nossas cadeias e prisões.

E, na sequência, é nos apresentado que, uma vez livres pelo poder e obra do Senhor Jesus, conhecemos a sua Palavra Revelada que Liberta e, desta forma, começa em nós uma caminhada para sermos livres em todas as áreas que precisamos para alcançarmos o mais de Deus. Como por exemplo: Livres da Dúvida, Livres do Passado, Livres do Mundo e Livres da Religião.

Uma vez que estamos buscando o alvo, é importante entender que devemos estar livres para os projetos de Deus, para que realmente possamos realizá-los conforme a Sua vontade.

Mas o autor ainda nos apresenta um patamar ainda mais elevado nesta caminhada, que é realmente estarmos Livres para Deus, ou seja, não só por causa dos seus projetos, mas principalmente por causa do próprio Deus. Ele é o nosso alvo maior, aquele que está acima de tudo e de todos, até mesmo dos seus próprios projetos.


A seguir, algumas frases preciosas retiradas deste livro:

‎"A religião ordena: faça! No entanto, a palavra de Jesus é: "está consumado", ou seja, já está feito." 


‎"Não importa o que os outros falam de você, na verdade, nem mesmo importa o que você pensa a seu respeito. Jesus o fará útil, capaz, manso, transformado, e da mesma forma que José precisou se identificar aos seus irmãos, tal foi a sua transformação, você também precisará dizer, lembra de mim? Eu sou..."


"Percebe que se preciso for, Deus mexerá com o mundo inteiro a sua volta para que ocorra o propósito dEle na sua vida?"


‎"A verdade é que Deus está mais interessado no que você está se tornando, do que o que você está fazendo."


‎"O alvo é ser semelhante a Jesus. É SER e não FAZER. O FAZER é uma consequência do SER."


"Hoje é o dia para termos um amanhã poderoso (...) O segredo do êxito nos projetos de Deus amanhã é construí-los agora, sejam quais forem os projetos e sonhos de Deus para sua vida. É o hoje que o levará a alcançá-los no amanhã."  


‎"Precisamos estar livres, até mesmo dos projetos de Deus, para que realmente possamos viver de forma que Ele seja o primeiro, único e Senhor absoluto de nossas vidas. Portanto, ser livre para Deus é abrir mão de sua própria vida por Ele.”
‎"Muitas vezes é necessário que se abra mão de um futuro desejado em prol de um futuro planejado (por Deus)" Pr Bigardi.

José: ramo frutífero



Que interessante a benção liberada sobre a vida de José ao término da vida de seu pai, Jacó. 

"José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro.
Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e odiaram.
O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (de onde é o pastor e a pedra de Israel).
Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos do abismo que está embaixo, com bênçãos dos seios e da madre.
As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos."
Gênesis 49:21-26

Nos primeiros três versículos, vemos algumas características importantes em José:

- "ramo frutífero junto à fonte" => José sabia o que era estar junto à fonte de águas vivas, na presença de Deus, desfrutando de intimidade dia após dia com o Senhor e experimentando da única água que o deixaria saciado;

- "seus ramos correm sobre o muro" => José, além de dar frutos, ou seja, realizar os planos e projetos de Deus pra sua vida, vai além dos limites, além do que seria o justo, além de sua zona de conforto. Ele poderia agir mediante o que haviam feito com ele (se rebelado contra os irmãso, etc), mas não... ele foi além de sua própria defesa, entendendo que o que de fato era importante era fazer a vontade de Deus ser cumprida naquele dias;

- "o seu arco, porém, susteve-se no forte" => José, ainda que tivesse enfrentado tantas adversidades (como ser vendido pelos irmãos, ser preso injustamente, etc) não se deixou corromper, mas permaneceu servindo a Deus fielmente até o fim, sabendo que a promessa de Deus se cumpriria na sua vida.



Que tremendo isso! ;)

Aliviando a Bagagem

" (...) quando Davi diz: "Deitar-me faz em verdes pastos", está dizendo: "Meu pastor me faz deitar em seu trabalho terminado". Com suas próprias mãos furadas, Jesus criou um pasto para a alma. Ele arrancou a espinhosa vegetação rasteira da condenação. Desprendeu o imenso seixo de pecado. Em seu lugar, Ele plantou sementes de graça e cavou tanques de misericórdia."

(Aliviando a bagagem - Max Lucado)

Aliviando a Bagagem

O que Deus disse a Moisés, Ele diz a você: "Irá a minha presença contigo para te fazer descansar" (Êx 33.14). 

O que Deus disse a Jacó, Ele diz a você: "Eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores" (Gn 28.15).

O que Deus disse a Josué, Ele diz a você: "Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei" (Js. 1.5).

O que Deus disse à nação de Israel, Ele diz a você: "Quando passares pelas águas, estarei contigo" (Is 43.2).

O Bom Pastor está com você. E porque Ele está com você, pode fazer a mesma declaração que Davi: "Não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”

(Aliviando a Bagagem - Max Lucado)

Eu Estarei Com a Tua Boca

por David Wilkerson
http://www.worldchallenge.org/pt/node/3128


Deus se encontrou com Moisés junto à sarça ardente, e lhe conferiu um mandato para tirar Israel da escravidão. Ele diz ao Seu servo:

“De fato tenho visto a aflição do meu povo, que está no Egito...Por isso desci para livrá-lo ...e eu te enviarei a Faraó para que tires do Egito o meu povo...” (Êxodo 3: 7-10).

“Então disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor! eu nunca fui eloqüente, nem antes nem depois que falaste ao teu servo... Disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois, agora; eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar...” (Êxodo 4: 10-12).
Mas Moisés persistiu. “Mande outra pessoa!”

Aqui, como Moisés, é onde a maioria dos ungidos de Deus cai. Nós, também, limitamos Deus nesta área: o controle da nossa boca.

Inúmeras vezes Deus provou Seu poder a Moisés; mostrou a este homem amedrontado que Ele podia transformar a água em sangue; fazer com que pragas cobrissem a terra do Egito; abrir o Mar Vermelho simplesmente levantando uma vara. Porém, não cria que Deus poderia “estar com a sua boca” e lhe orientar a fala. Ele cria nos milagres que viu - mas não cria no poder de Deus sobre a sua língua!

Teimoso, Moisés suplica: “Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar...” (Ex. 4:13). Deus ficou irritado com tamanha falta de fé, “...se acendeu a ira do Senhor contra Moisés ...” (Ex. 4:14). Ele finalmente concede a permissão para que Arão, irmão de Moisés seja o porta-voz:

“Eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer..” (Ex. 4:15).

Moisés sentia que possuía boas razões para duvidar da promessa de Deus. O quanto ele sabia das suas próprias fraquezas! Ele confessa ser “incircunciso de lábios” (Ex. 6:12). Ao final, ficou provado que este foi o único motivo de ele ter ficado fora da Terra Prometida. Uma língua indomável! Ele manteve lábios fracos até a morte. O salmista diz: “...sucedeu mal a Moisés... que falou imprudentemente com seus lábios...” (Salmo 106:32-33).

Que advertência poderosa para os nossos dias! Eis aqui um grande homem de Deus, um homem de milagres e poder, um homem que verdadeiramente conhecia Deus. Ele teve só uma falha. Mas era uma falha tão grande que irritou a Deus, e lançou uma sombra sobre tudo que ele fez. Foi registrado para o nosso benefício. Deus espera que aprendamos com a falta de fé de Moisés.

Esse não é um princípio só do Velho Testamento. Mateus relata que Jesus enviou Seus discípulos como ovelhas entre lobos. Foram avisados a esperar oposição e perseguição - mas não tiveram medo, porque junto com a ordem para divulgar o evangelho, havia uma promessa de que Ele seria “a sua boca...”

“Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados como, ou o que haveis de falar. Naquela mesma hora vos será concedido o que haveis de dizer, pois não sois vós que falareis, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós...” (Mateus 10:19,20).

Eles não deveriam pregar o evangelho, nem responder aos críticos, com suas próprias palavras! Foram prometidas palavras sobrenaturais! Palavras espirituais, vindas de lábios direcionados pelo Espírito!
Há outro incidente espetacular no Novo Testamento quando o Espírito esteve “com a boca dos discípulos”. No dia de Pentecostes, lhes “foi concedido o que haveriam de dizer.” Pois não foram eles que falaram, mas “...o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2:4). Em outras palavras, o Espírito assumiu o total controle de suas bocas, tal que não disseram nem uma palavra com exceção do que Ele queria que fosse dito. E Ele queria que uma única coisa fosse dita:

“...falar das grandezas de Deus” (Atos 2:11).

As línguas estranhas não constituíam o centro do Pentecostes. Antes, o centro do Pentecostes era a visão milagrosa de 120 santos, plenos de Deus, descobrindo que Deus estava “em suas bocas”. Era a glória dos discípulos de Cristo experimentando o êxtase, não das línguas, mas do Espírito do Pai falando através deles.

O Espírito poderia ter falado com línguas velhas ou novas, com a língua dos homens ou dos anjos, com línguas conhecidas ou desconhecidas - não estava aí a importância do Pentecostes. Não era a língua que Ele falou, mas como Ele falou - usando os lábios dos santos reunidos! O meu coração brada: “Que Ele fale o que Lhe apraz! Quero apenas experimentar a divina glória de saber que Ele tem o controle da minha língua!”
“...(a língua) entre nossos membros. Ela contamina todo o corpo...” (Tiago 3:6).

Não há essa coisa de “saiu sem querer”. Nenhuma palavra sai inocentemente. O próprio Cristo diz que nossas palavras transbordam dos nossos corações. Ele não diz que a boca fala algo vindo lá dos últimos resquícios da carne, mas sim, “do que há em abundância no coração”! O que dizemos não é acidental - mas previsível!

Isso é sério! Você e eu podemos pensar que estamos cheios da bondade e do amor de Deus. Podemos pensar que quando falamos mal de alguém, é acidental. Mas Deus nos diz que isso foi falado porque estava o tempo todo em nosso coração. Tiago diz que todo tipo de briga, todo tipo de inveja é resultado direto de guerra no coração! Esta guerra pode ser definida como “espírito para luta ou contenda.” Mexericos, inveja, dissensão, amargura, rebeldia - tudo isso é o transbordamento do “espírito para luta”. E se originam no coração!

É impossível que um crente dirigido pelo Espírito fale qualquer coisa senão bondade, misericórdia, e justiça. Tão impossível quanto figueiras produzindo azeitonas; ou videiras dando figos; ou água salgada e doce saindo da mesma fonte. A Bíblia não diz que a água salgada e a água doce não devem vir da mesma fonte - ela diz que é impossível!

Estas palavras devem se apossar de nós! Devemos reconhecer que não podemos andar no Espírito, sermos cheios do Espírito, e ao mesmo tempo proferirmos palavras de impiedade. Se assim for, ainda seremos como o ímpio que “...trama o mal, e nos seus lábios se acha como que um fogo ardente...” (Prov. 16:27).

Nem por um instante pense que os discípulos no dia de Pentecostes falaram sob a influência do Espírito só quando tocados por êxtase, ou intensa emoção. Não! A partir daquele dia falaram palavras edificantes - santificadas, puras. Paulo diz que ao descobrir Cristo,

“...vos despojeis do velho homem que se corrompe...deixai a mentira...falai a verdade...com o seu próximo... Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação...para que beneficie aos que a ouvem...” (Efésios 4:20-29).

Paulo não diz que uma língua incontida é uma fraqueza que devemos tentar conquistar, ou uma fraqueza da carne que devemos suportar. Ele diz que ela é indesculpável sob toda e qualquer circunstância!
“As palavras do Senhor são puras, como prata refinada em forno de barro, purificada sete vezes” (Salmo 12:6). “As palavras dos puros...são aprazíveis” (Prov.15:26). “são...doçura para a alma e saúde para os ossos” (Prov.16:24).

Por que as palavras de Jesus têm tanto poder? Por que as pessoas diziam, “Ele fala diferente de todos os outros - com autoridade!”? Porque, de acordo com o que Ele mesmo confessou:

“As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras...” (João 14:10).

Essas palavras santificadas são parte da herança que Jesus deixou aos Seus seguidores:

“Pois lhes dei as palavras que tu me deste...” (João 17:8).

Não estaremos caminhando na luz dessa verdade gloriosa - o Senhor não estará “com a nossa boca” - até que todos que nos cercam também possam dizer: “Ele fala como ninguém fala! Eis uma pessoa que só fala palavras que glorificam a Deus!”

Quando nos entregamos ao Espírito, Ele nos leva a falar somente palavras vindas do Pai. Inexistirá luta, guerra. Só precisa haver um coração submisso, desejoso de ser disciplinado pelo Espírito Santo nesta área.

O pecado não confessado polui a língua do cristão. Todo pastor ou crente que alberga pecado secreto no coração, não tem o que dizer a pessoa alguma! Toda palavra que fala é em vão. Palavras podem verter de uma alma de duas caras, e parecerem sinceras. Podem soar piedosas. Podem ser totalmente bíblicas. Mas não terão significado se o vaso está sujo, pois o pecado esvazia a autoridade das palavras.

O que conta não é se suas palavras são inteligentes, ou bem aplicadas ou enérgicas. O que importa na verdade é o quanto elas são puras! Só palavras puras doam saúde. Jesus diz:

“O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más” (Mateus12:35).

Eis um pensamento para nos levar à sobriedade: qualquer palavra frívola que proferirmos será notada no dia do juízo!

“Mas eu vos digo que de toda palavra frívola que os homens proferirem hão de dar conta no dia do juízo” (Mateus 12:36).

A raiz da palavra frívola é: “sem nenhum propósito, para nada, vazia, inútil, ineficaz, irrelevante”. Isso é mais do que as brincadeiras que todos proferimos no passar do dia. Isso tem a ver com testemunho ineficaz. Aconselhamento irrelevante. Pregação que não leva à nada. Palavras que nada fazem para ajudar o reino de Deus.

Deus nos ajude a levar esse assunto a sério, e a começarmos a atentarmos para o que falamos! Estou pedindo que o Espírito Santo coloque em mim o temor de Deus no tocante à minha boca - minhas palavras - tal que eu coloque um vigia nos lábios, e fale com cuidado. Não só na presença dos outros, mas até na minha intimidade - quando estiver só.
Isso soa complicado? Legalista? Impossível? Eis a parte boa!
Deus está prestes a levantar uma nova geração de corações e de lábios puros. Para falar novamente ao mundo, Ele precisa de lábios puros. Então Ele está trazendo de volta o Seu povo à uma visão gloriosa da Sua santidade aterradora. Como Isaías, o povo de Deus está se conscientizando de quão corruptos temos nos tornado, desviados, de língua solta e indisciplinados.

“Então disse eu: Ai de mim, que vou perecendo! porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios...e os meus olhos viram o rei...” (Isaías 9:5).

Devo confessar que tenho experimentado, de um jeito muito real, o terror sobre o qual Isaías fala. Tenho ganhado uma nova visão do santificado senhorio do Salvador! E quanto mais clara fica a visão, mais me conscientizo da pecaminosidade ainda existente em minha vida - a língua incontida, os lábios incircuncisos. Se um santo profeta de Deus como Isaías confessa que seus lábios eram impuros, onde ficamos você e eu? Nas últimas semanas Deus tem me levado à Sua sala, e me batido forte porque com freqüência tenho falado de modo imprudente.

Deus disse a Moisés: “Nenhum homem pode pode ver a minha face, e viver!” (Êxodo 33:20). Isaías O viu e gritou: “Estou acabado...destruído! O velho Isaías morreu” (v. 6:1-3).

Cá está a pista - “Ver o Senhor, e morrer!” Que o seu velho eu se desmanche na fumaça. Um sacrifício. Quando você O vê como Senhor, morre! Mas isso é só o começo. A partir daí, você ingressa na vida ressurrecta!

Veja a beleza do Senhor com a boca de Isaías a partir daquele momento:

“Mas um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar ...tocou a minha boca, e disse: Vê, isto tocou os teus lábios, e a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado...Depois...ouvi a voz do Senhor, que dizia:..Vai, e dize...” (6:6-9).

Somos convidados a desistir de lutar para fazer ou dizer a coisa certa, em nossa própria força e poder. De nós requer-se que morramos pela fé, que ressuscitemos pela fé, que sejamos santos e aceitáveis pela fé - e que vivamos e falemos pela fé, como santos comprados pelo sangue. O Espírito promete circuncidar os nossos corações e lábios, para que possamos dizer as palavras do Pai, como Cristo disse.

Marque bem isso: nem daqui a um milhão de anos Cristo poderá vir estar com a sua boca, em função de qualquer coisa que você possa fazer! Vá em frente. Faça promessas. Diga a Deus que você jamais irá mentir, ou fazer mexericos, ou ser invejoso, ou dizer alguma coisa frívola ou tola. Mortifique-se. Vá fundo na disciplina. Diga para si: “Daqui para frente toda palavra que eu disser glorificará a Deus.” Mas você estará condenado ao fracasso e ao desespero se achar que força de vontade, ou determinação vão lhe levar a isso. Eu já entrei nesse jogo - e não funciona!
Não! Mil vezes não! Somos purificados pela fé! Nosso querer humano deverá ser corrigido, para que possamos obedecer Sua Palavra.
Durante todo o tempo em que Deus estava colocando esta mensagem em minha alma, ardendo na minha mente a necessidade de ter lábios circuncisos e um coração puro- eu tinha uma convicção crescente de que o Espírito estava me levando à uma gloriosa verdade profética para estes dias do fim. Eu sabia que tinha de ser mais do que apenas uma lição sobre o falar puro.

Por que uma nova purificação em nossos corações e lábios? Por que uma visão renovada de santidade no coração, língua, lábios e boca? Deus me mostrou o porquê.

Os nossos lábios são o canal através do qual o Espírito deve fluir! Deus está prestes a restaurar Sião e o tabernáculo de Davi. Ele o fará através de um poderoso transbordamento do Espírito: um vigoroso rio de águas vivas para curar, purificar, e restaurar. O rio fluirá de dentro do corpo de Cristo existente aqui na terra, do coração do Seu povo! Deus não necessita invocar um poder místico desconhecido - tudo que Ele precisa já está disponível. A fonte existe; a água existe: um oceano sem fim!

Falta só uma coisa: o Espírito não pode fluir livremente em poder e força até que tudo esteja pronto. A origem da fonte (que é onde a nossa carne extrai o fluir do Espírito) deve ser imaculada. Sem pureza - não há fluir! O canal deve estar limpo, e pronto - os detritos têm de estar removidos; os canais têm de estar profundos. O que são os canais? São a língua, os lábios e a boca consagradas dos santos purificados!

No momento exato que o Espírito completar essa obra, nada restará a ser feito; nada mais se deverá ativar, nada mais se deverá acionar. Todo poder preso levará a água viva a “jorrar” a vontade. Será um “poço de águas vivas, a jorrar...” Na leitura original: “a saltar”.

Imagine - será como que um poço de petróleo, do poder do Espírito Santo! O Espírito Santo vai saltar de dentro de nós; um rio fluirá de todo canal livre. Um rio será acrescido a outro rio, um riacho será acrescido a outro, e as águas crescerão mais do que qualquer coisa já testemunhada pelo homem. Então experimentaremos o derramamento dos últimos dias que Deus prometeu - um derramamento do alto, que se origina em nosso interior!

A pergunta agora é: devo orar para ter lábios circuncisos para estar transparente no dia do Juízo, será que desejo ser um canal para este derramamento dos últimos dias? Será que quero ir além do perdão - e ser usado?

Para mim, a resposta é óbvia. Quero que o Espírito Santo venha “à minha boca” e me prepare para ser um rio que jorre o Seu amor - que flua através de mim para o mundo! Quem ousaria impedir este rio? Quem ousaria não dar importância a esse assunto? O julgamento para qualquer pessoa que atrapalhar esse fluxo não pode sequer ser imaginado - ou seja, seria negar aos outros a cura que deveria brotar de nossos próprios lábios.

É tão importante ter o Espírito fluindo através de nós. E não só para os outros. Bebemos daquilo que flui de nós mesmos; é água viva para nós também. Tudo de que necessitamos está neste rio: cura, revelação de Cristo, sabedoria e conhecimento espirituais, paz de espírito, esperança, alegria - tudo que é necessário para produzir todo tipo de fruto.

Tiago diz: “Pode a fonte jorrar do mesmo manancial água doce e água amargosa?” Mas você pode parar no, “Pode a fonte jorrar...?” Ela não pode em absoluto jorrar - enquanto não estiver aberta.

Você quer que a sua fonte se abra? Você anseia pelo fluir do Espírito através de si, consagrando a sua língua? É simples, veja:

Abandone todo pecado que lhe assedia;
Coloque-se na esfera da reverência piedosa;
Confesse a sua fraqueza e a sua fragilidade;
Pela fé, visualize o sangue de Cristo correndo pela nascente, através dos canais, atravessando as portas dos seus lábios e removendo todo impedimento.

Então - experimentará a doce água que se origina dentro de você.
Então - o Espírito fluirá!.

Aliviando a Bagagem

Descansar da carga de um deus pequeno. Por quê? Porque achei o Senhor.
Descansar de fazer as coisas do meu modo. Por quê? Porque o Senhor é o meu Pastor.
Descansar das necessidades infindáveis. Por quê? Porque nada me faltará.
Descansar das fadigas. Por quê? Porque Ele me faz descansar.
Descansar da preocupação. Por quê? Porque Ele me conduz.
Descansar do desespero. Por quê? Porque Ele refrigera a minha alma.
Descansar da culpa. Por quê? Porque Ele me guia pela vereda da justiça.
Descansar da arrogância. Por quê? Por amor do seu nome.
Descansar do vale da morte. Por quê? Porque Ele me leva através dele.
Descansar da sombra da aflição. Por quê? Porque Ele me guia.
Descansar do medo. Por quê? Porque a sua presença me conforta.
Descansar da solidão. Por quê? Porque Ele está comigo.
Descansar da vergonha. Por quê? Porque Ele preparou para mim uma mesa na presença dos meus inimigos.
Descansar dos meus desapontamentos. Por quê? Porque Ele me unge.
Descansar da inveja. Por quê? Porque meu cálice transborda.
Descansar da dúvida. Por quê? Porque Ele me segue.
Descansar da saudade. Por quê? Porque habitarei na casa do meu Senhor para sempre.

(Aliviando a Bagagem - Max Lucado)